segunda-feira, 4 de maio de 2009

Valdomiro Silva e Humberto Cedraz enfrentam plateia universitária


Eles conhecem bem as dificuldades para colocar um jornal diariamente nas bancas, mas será que estão prontos para enfrentar a sabatina de futuros jornalistas graduados?

Em encontro realizado no auditório da Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana, Unef, no último dia 13 (que não era sexta-feira), os empresários, e também estudantes de jornalismo, Humberto Cedraz (Folha do Estado) e Valdomiro Silva (Tribuna Feirense), palestrante no susto, apresentaram aos colegas o dia a dia do jornal impresso em Feira de Santana. A crise do papel e tinta foi discutida em pouco mais de duas horas de explanação. Do impresso ao blog, sempre sob o olhar atento, e às vezes hostil, de um público formado por profissionais da área e estudantes precocemente concorrentes. Teve até quem implorasse aos "donos da voz" uma palavra de conforto aos amantes do jornal que toca as mãos.

(Egberto Siqueira)

Palestra discute realidade do jornal impresso feirense

A realidade do jornal impresso em Feira de Santana e as dificuldades que os donos de jornais sofrem na obtenção da publicidade foram alguns dos temas discutidos na palestra realizada no dia 13 de abril, no auditório da Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana – UNEF. O palestrante convidado foi o estudante de jornalismo do 1º semestre e também proprietário do jornal Folha do Estado, Humberto Cedraz. Participou ainda o estudante de jornalismo e dono da Tribuna Feirense, Valdomiro Silva, que fez uma participação e respondeu perguntas “duras” da plateia.

(Williany Brito)

Estudante da UNEF realiza palestra sobre Jornalismo Impresso

Palestra sobre Jornalismo Impresso em Feira de Santana com Humberto Cedraz, dono do jornal Folha do Estado e Tv Geral
O estudante do 1º semestre de Jornalismo da UNEF, Humberto Cedraz, fez uma palestra sobre o Jornalismo Impresso em Feira de Santana no auditório da Instituição. Humberto Cedraz é empresário e dono do jornal Folha do Estado e da TV Web Geral. Na oportunidade, o palestrante informou aos demais estudantes sobre a situação do jornalismo impresso na cidade. Segundo Humberto Cedraz os blog’s agora estão pautando as rádios, mostrando a força do jornalismo digital.
(Gilberto Marques)

segunda-feira, 6 de abril de 2009

WEBJORNALISMO: A AUDIÊNCIA FRAGMENTADA

Comparar a web com a mídia impressa pode parecer uma tarefa incoerente em virtude dos poucos recursos do primeiro em relação à gama de ferramentas que a internet possibilita ao jornalismo produzido em ambiente virtual. Por esta razão, procuramos mostrar as mudanças sociais trazidas por essas novas tecnologias em relação a outras mídias como o rádio e a televisão, que mais se aproximam da multimidialidade da web. A televisão ainda mais pois já é capaz de aliar texto, imagem e som.

O material produzido pela televisão e pelo rádio dá ao ouvinte e telespectadores a sensação de conteúdo personalizado, uma vez que a programação diferenciada atinge a públicos até então considerados diversos.

A Web vem mostrar que é possível fragmentar ainda mais essa audiência. A possibilidade do leitor escolher no leque de opções aquilo que deseja clicar, ouvir, ler anula a uniformização da audiência. A televisão ainda possui audiência massificada, uma vez que a segmentação separa grupos, mas a palavra grupo nada mais é do que uma uniformidade disfarçada.

Esta sociedade que interage com a máquina a qualquer hora e em qualquer lugar é seduzida por informações rápidas, atualizadas em milésimos de segundos. O homem agora singular compartilha com os demais os mesmos desejos consumistas para não ser excluído da sociedade tecnológica, tão sedutora e necessária para o seu dia-dia.
(Egberto Siqueira e Sidiany Martins)
Após a cultura da virtualidade real, criou-se uma espécie de vida virtual, onde as pessoas têm a vida facilitada pelo mundo on-line, com algumas pessoas vivendo até mesmo em função da vida virtual. Hoje em dia, é praticamente impossível pensar em viver sem mandar e receber e-mail, acessar msn, orkut. Essa interatividade, facilitou a vida e encurtou as distâncias, possibilitanto a execução de várias atividades como pagar contas, estudar, fazer compras, reuniões entre outras. No meio da comunicação as informações tornaram-se mais acessíveis e instântaneas, até mesmo "encurtando" a distância e o tempo. E essa nova forma de fazer jornalismo na era digital, transforma o usuário/leitor em um agente ativo-participativo. A comunicação deixa de ser um-> todos e passar ser todos ->todos, um exemplo dessa interação são os blogs.

Fernando Moreira e Leidna Santos

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Sérgio Mattos esclarece a evolução tecnológica e o jornalismo

“A comunicação humana já atravessou três ‘mediamorfoses’, e de acordo com pesquisadores, marcadas pelo aparecimento da fala, da escrita e da linguagem digital”. É com essa visão que Sérgio Mattos, professor doutor em comunicação pela Universidade do Texas e coordenador do curso de jornalismo da Faculdade da Cidade do Salvador e da Faculdade de Tecnologia (FTC), vê a evolução da comunicação junto com o aparecimento da internet.

Para Mattos, a fala resolveu inúmeros problemas de entendimento, permitiu a formação de grupos sociais, e desenvolveu formas de difusão oral de informação. A escrita permitiu o registro do oral, a portabilidade documental, a impressão mecânica, e o desenvolvimento dos mass media.


Por último, ele destaca a linguagem digital. “A comunicação digital nos permite, hoje, a comunicação entre máquinas, mediando a comunicação entre os seres humanos. Estamos apenas numa fase muito primária em relação a tudo o que este novo tipo de comunicação pode potenciar”, afirma o professor.

O nascimento da Tv provocou uma crise nos meios de produção radiofônicos. Todos queriam saber o que ia acontecer com o rádio e os mais radicais decretaram o seu fim. “Atualmente, vivemos uma nova crise nos meios de comunicação. E esta se deve ao surgimento da internet”, explica o professor, que salienta: “O jornalismo on-line desencadeou uma grande crise nos meios jornalísticos tradicionais. Muitos também decretaram o fim da mídia impressa”.

O tradicional jornalismo gráfico mudou: cedeu espaço das matérias informativas e consistentes para os atrativos visuais e a linguagem jornalística instantânea. Mas é preciso ter cuidado, segundo Sérgio Mattos. “Os riscos são grandes, pois pode banalizar a profissão. Mas a função de jornalista permanece como o profissional que trabalha com conteúdo”, adverte.

ÉTICA

Sérgio Mattos faz questão de salientar sobre a ética na hora de obter as informações. “O compromisso profissional é que vai fazer a diferença, pois toda e qualquer pessoa pode se arriscar a fazer ‘jornalismo’, mas a conseqüência será o fornecimento de informações muitas vezes não confiáveis e sem compromisso nenhum com a ética”, esclarece.

“Cabe a academia (ensino superior) o desenvolvimento de uma linguagem própria para a web, promovendo pesquisas nesse sentido e desenvolvendo modelos econômicos que permitam viabilizar a informação na web”, acredita o estudante de jornalismo Egberto Siqueira.

Para Leidna Santos, também estudante de jornalismo, não restam dúvidas que a “consolidação do jornalismo on-line vai alterar, como já está alterando, os aspectos de produção, redação, edição e publicação da notícia, circulação, audiência e a relação com receptores”.